quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Um Pouco da História de Nossa Arquidiocese - Cemitério Santa Izabel

Na última postagem de nossa coluna “um pouco da história de nossa Arquidiocese”, fizemos alguns apontamentos acerca do Cemitério Nossa Senhora da Soledade, sobre o que lá escrevemos, vale lembrar do pouco tempo, cerca de 30 anos, em que este serviu a população belemense. Com o fechamento deste, se mandou construir o Cemitério Santa Izabel, que a época ficava cerca de uma légua da cidade, o que não ameaçava a higiene pública, fato este que foi uma das razões do fechamento do Cemitério da Soledade.

Por outro lado, o Cemitério Santa Izabel começou a ganhar as feições que tem hoje a partir de 1890, quando pelo decreto 789 os cemitérios passaram a ser geridos pelo poder público e não eclesiástico, sendo assim passou da tutela da Santa Casa de Misericórdia para as mãos da Intendência (Prefeitura) Municipal de Belém. Na ocasião, o campo santo ganhou tamanho com várias desapropriações empreendidas pelo intendente Senador Antônio Lemos, bem como ganhou Capela que hoje conhecemos.

O Cemitério tem por Pórtico uma grande estrutura em ferro, onde inicia uma alameda ladeada por árvores e jazidos dos mais belos onde repousam a espera da ressurreição os restos de ilustres figuras, a alameda de cerca de 15 metros termina em uma capela gótica, onde dentro há um único nicho e ao centro um apoio para se colocar o féretro para a encomendação.

Apesar de atualmente a área ao redor do cemitério ser densamente povoada, este continua em franco funcionamento, já tendo ultrapassado a marca de um século, o que o coloca bem a frente de seu antecessor.

Capela do Cemitério - início do séc. XX
Fontes:


Albúm de Belém-Pará. Belém: Edição F. A . Fidanza, 1902.

2 comentários:

  1. Estive no cemitério de Santa Isabel recentemente (maio de 2019) onde fui em busca de sepulturas de meus entes queridos. Fiquei muito decepcionada com o atendimento e com as condições da administração do cemitério, tudo muito precário e rudimentar. O ambiente é de uma falta de limpeza total. Havia um único e velho computador para os funcionários. O funcionário que me atendeu, só teve vontade de me atender na pesquisa de uma única pessoa porque disse que tinha de fazer outra coisa e chegou outro funcionário para usar o mesmo velho computador. O calor lá dentro é insuportável, havia um aparelho de ar condicionado e quando quebrou, não foi mais substituído, assim disse o funcionário.
    Estive lá na parte da manhã, mais ou menos 11 horas e fui desencorajada a ir procurar as sepulturas que pretendia descobrir porque me disseram, ser grande o perigo de assalto e sabe-se mais o quê. Viajei de São Paulo à Belém com o propósito de voltar com respostas e voltei indignada por Belém estar ainda tão atrasada no geral. A cidade é suja, o esgoto fede nas ruas, o ver-o-peso e outros lugares semelhantes, são imundos. Alimentos como, camarão seco, farinha, etc, são expostos às moscas. Verdadeira vergonha para o Brasil. Lindos casarões históricos abandonados e deteriorados. Quanta riqueza e beleza destruída pela ignorância e falta de vergonha do poder público. Onde anda e o que faz o prefeito desta cidade que tem tudo para ser linda e agradável. Belém tem tudo para ser um dos Estados mais visitados do mundo, mas o próprio povo, literalmente espanta as visitas (turistas). Lamentável e triste. Por que não? Afinal, sou paraense e amo meu Estado, isso é motivo suficiente para querer vê-lo como ele merece ser, lindo e saudável.
    Senhores dirigentes do meu Estado, não está na hora ou melhor, não já passou da hora de evoluir?

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    1. Oi Ritissima, tudo bem? Também estou em busca de parentes que foram enterrados la, mas não tenho condições de ir ate Belem, por acaso você teria o telefone do cemitério?

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